A ira do homem não opera a justiça de Deus
Jesus, o Filho de Deus, apesar de toda sua divindade e da sua perfeição (pois Nele não havia qualquer pecado), não foi reconhecido por muitos e também pelos da sua própria casa.
Em (Jo 7: 1-5) lemos:
1 E depois disto Jesus andava pela Galiléia, e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo. 2 E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos. 3 Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. 4 Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. 5 Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
Vemos por essas palavras do apóstolo João que seus irmãos, acima como Tiago, não criam no ministério de Jesus. Como podemos ver Tiago foi um descrente com relação ao ministério de Jesus, mas essa postura mudou como vemos em (1Co 15: 3-7) quando lemos:
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.6 Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 7 Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.
Uma outra passagem que confirma esse reconhecimento de Tiago é na sua epístola (Tg 1:1) quando ele se declara: “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo”.
Como sabemos Tiago era meio irmão de Jesus, filho de Maria, que se converteu a Fé cristã, tornando-se um líder da igreja em Jerusalém até o doa que foi torturado, apedrejado e executado pelo Sinédrio no ano 62 DC, por não querer negar a fé em Jesus.
A epístola de Tiago (vá na sua Bíblia) foi escrita e encaminhada para ser lida em várias igrejas onde se encontravam os judeus convertidos ao cristianismo e que andavam dispersos por toda a região da Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria.
Quando lemos essa epístola, podemos ver que se trata de um remédio para todos os cristãos. Ele começa enaltecendo o lado positivo das provas nas quais todos nós passamos, pedindo para encararmos esses momentos com grande alegria porque elas tem algumas finalidades como o aperfeiçoamento da paciência e da perseverança para podermos suportá-las sem ofender a Deus.
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