Ester - a judia que se tornou rainha. Parte 2 Sérgio Barreto
Vamos continuar refletindo sobre a vida de Ester e tudo que ela conquistou devido a sua obdiência, humildade e submissão, por amor a Deus e a seu povo.
Como já sabemos o rei Assuero estava sendo vítima de uma conspiração para matá-lo e Hamã, um oportunista, estava desejando receber a honra pela delação feita por Mardoqueu - um judeu que conhecia a Deus e sabia de tudo que estava sendo tramado.
Em Sl 58:11 lemos:
Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.
Et 2:22-23 e 3:1 – O rei Assuero recompensou a Hamã e não a Mardoqueu pela denuncia da conspiração dos dois eunucos para matar-lhe, apesar da rainha Ester ter contado ao rei, “em nome de Mardoqueu”, como ficou registrado no Livro de Crônicas.
A justiça divina às vezes demora de ser realizada e durante esse período devemos descansar Nele, sabendo que Ele tem o controle de todas as coisas.
Quatro anos depois, no tempo preciso de Deus, a justiça Divina foi realizada.
Quantas vezes em nossas vidas somos injustiçados pelo homens? Qual a nossa atitude frente a isso?
Não devemos nos inclinar aos deuses desse mundo.
Et 3:2 A atitude fiel de Mardoqueu em não se inclinar nem se prostrar em reverência a Hamã, Amalequita, filho de Hamedata, descendente de Agague, adorador de muitos deuses e de muito prestígio junto ao rei Assuero, levou a Hamã a encher-se de furor, de ódio, descontrolando-se e colocando no seu coração a determinação em destruir a todo o povo judeu.
Mas em de espírito reto, teria contado ao rei Assuero a história de quem foi o verdadeiro delator da conspiração para assassiná-lo e não teria aceito a honra para si.
Enquanto todo o povo judeu se angustiava com a noticia de que seria exterminado, o rei Assuero e Hamã sentaram-se a festejar e celebrar... porem nquem terminou ajoelhando-se foi Hamã, aos pés de Ester, já sabendo que ela era judia.
A mentira não dura para sempre.
Et 3:8; 13 O povo judeu cumpria todos os requisitos do reino. Por conta disso cremos que Mardoqueu, em misericórdia, em humildade, se curvava diante do rei Assuero a quem servia no Palácio, mas não o fazia com Hamã por já ter discernido o seu espírito.
Se Hamã fosse um homão sabia Hamã que na intimidade do rei e do seu reino, existia uma judia, que dentro das suas limitações, ministrava de alguma forma ao rei e aos seus servos.
A vontade de Deus se cumpre, independentemente da vontade humana.
Et 4:13-14. Mardoqueu recorre a Ester para interceder junto ao rei Assuero para revogar o despacho que Hamã havia enviado a todas as províncias do rei, para que matassem a todos os judeus. Mardoqueu tinha a convicção de que o socorro e o livramento do povo judeu viria de qualquer forma, da parte de Deus, com ou sem a intervenção da rainha Ester... e fez essa revelação do plano de Deus para a vida dela:
“E quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?”
Qual o plano de Deus para as nossas vidas? Qual o propósito? Por que estamos aqui? Por que temos aprendido de forma tão intensa a Palavra de Deus?
Quando estivermos convictos de que estamos caminhando em justiça e com a direção do Espírito Santo, não devemos temer em agir.
Et 5:9-14 A rainha Ester já havia quebrado um preceito do reino, apresentando-se diante do rei Assuero sem ter sido chamada, correndo o risco de morte, mas alcançou graça. E então convida ao rei e a Hamã para o 1º banquete e, nesse momento, movida pelo Espírito Santo, Ester não revela o seu desejo; espera, então até o dia seguinte quando oferece e os convida para um novo banquete.
Essa postergação do banquete foi o tempo certo para desequilibrar emocionalmente a Hamã e, para a rainha Ester, ajustar o seu cronômetro com o relógio britânico Divino.
Hamã encheu-se de orgulho e vaidade por causa disso, por ter sido o único a ser convidado a tão seleto banquete, e assim começou a beber do seu próprio veneno, ao expressar tambem outros sentimentos como furor e ódio contra Mardoqueu, o qual não se levantava diante dele, ao passar pela porta do rei.
Então os amigos e a mulher de Hamã o convencem a construir uma forca para o seu inimigo Mardoqueu na certeza de que Hamã ganharia a credibilidade do rei Assuero !
Deus age enquanto dormimos.
Et 6:1-14 Nquela mesma noite do primeiro banquete, houve a intervenção noturna do Espírito Santo ao rei Assuero, causando-lhe insônia e fazendo com que lesse as crônicas e revisse o evento da insurgência contra ele dos dois eunucos e aí sim, conhecesse o nome do verdadeiro delator, Mardoqueu, a quem deveria ter sido dada a honra.
Nesta mesma hora em que o rei tinha tomado consciência da sua falha e querendo orientação do que fazer, aparece-lhe Hamã, que é consultado e responde ao rei o que deveria fazer com relação aqueles que conspiravam a sua morte, pensando que a honra seria dada a ele.
Et 6:7-10 - E foi nessa condição de humilhação que Hamã compareceu ao segundo banquete, já transtornado.
Lc 12:31 Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Et 7:2-4 Ester abdicou de receber até metade do reino do rei Assuero e em lugar disso, pediu pela revogação da lei que iria destruir ao seu povo.
Em Is 3:11 lemos:
Ai do ímpio. Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.
A vaidade e o orgulho de Hamã voltou-se contra si quando disse ao rei a forma como honrar àquela pessoa que havia denunciado o complô dos camareiros para matá-lo.
O mal se voltou para o malfeitor, na medida em que Hamã e seus filhos foram enforcados na própria forca que construíra para matar a Mardoqueu.
Vejam a morte da serpente – como ela se morde nos momentos finais.
Et 4:15-17 O poder da oração com o jejum.
Esse é o ponto mais significativo do livro de Ester, quando ela, a rainha, solicitou a todos os judeus que entrassem em jejum de 3 dias e que fizessem orações a Deus em favor dela, durante aqueles momentos finais. Confiram isso na pagina 523 do livro do historiador Flávio Josefo.
Por que devemos jejuar:
É uma forma de nos humilhar, de domar nossas emoções, de nos tornar mais mansos porque o jejum nos quebranta.
É uma demonstração de sacrifício especial ao Senhor, porque estamos dizendo que Ele é mais importante do que os alimentos naturais.
Mostramos que temos em Deus a capacidade para dominar as nossas vontades e os nossos desejos carnais.
É uma ferramenta muito importante que o Senhor tem nos deixado para o tempo do fim, porque cria as condições para termos um relacionamento mais direto e estreito com o Pai.
Os judeus, naquele tempo de Ester, estavam diante do que seria o fim deles e, se não fosse o jejum e as orações de todo o povo de Israel, o holocausto teria sido executado.
A experiência do jejum afeta o nosso ser como um todo, nosso corpo, nossa alma e o nosso espírito.
Sempre que jejuamos somos mais cheios do Espírito Santo.
Em 2 Cr 7:14 lemos:
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra".
Essa é uma Ferramenta poderosa. Nenhum espírito demoníaco pode resistir ao correto jejum e oração!
Recomendamos que voce leia e esquadrinhe as verdades do Livro de Ester pois o Senhor pode lhe falar muito mais do que aqui foi exposto. Assim como Ester deu a vida pelo seu povo, o Senhor espera que também possamos dar a nossa vida por outros.
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