Os benefícios da santidade.

Santo é o Senhor e Seu nome forte é, (F)

Rei do céu, mas à terra desceu.

Os anjos no céu O louvam,

E toda a terra O louvará

Santo é o Senhor e Seu nome forte é.

Nós sempre devemos procurar encaixar a Palavra viva de Deus no cotidiano das nossas vidas, com uma ótica pratica e vivencial, porque se não agirmos dessa forma, dela nada se aproveita. A letra é morta!111 Com essa forma de ver é que hoje trataremos de um tema que para muitos é difícil de aceitar, já que o consideram como sem serventia e valor e até mesmo utópico: Os benefícios da santidade, da vida santa.

Essa mensagem já estava com o seu arcabouço praticamente concluído quando o Pr Luis Barrios começou a ministrar nos últimos domingos o tema sobre as duas colunas do templo, uma representando a Morte e a outra a Ressureição, passando pela figura de Cristo como exemplo a ser seguido, assim como a sua misericórdia que permite que as colunas ocas (nós os vasos), após o arrependimento dos nossos pecados, sejamos cheios da sua presença – Obra da santificação. Por outro lado, nesta quarta-feira o irmão Tarsis aqui também ministrou sobre as obras da transformação nas vidas de Jacó, Jó e de Paulo. Creio que essa tal “coincidência” seja uma confirmação do que o Senhor quer continuar a nos falar nesses dias.

Todos sabemos como em certo aspecto é muito difícil e requer muito esforço procurarmos levar uma vida santa, uma vida separada, porque temos basicamente pela frente três obstáculos a enfrentar:

a) A nossa própria natureza carnal, adâmica;

b) As pessoas oposicionistas cujos princípios e valores, na sua grande maioria, não convergem com os padrões cristãos que procuramos seguir;

c) As coisas maléficas desse mundo material.

Muitas vezes, os que procuram praticar uma vida em santidade, tem a sensação de estarem nadando contra a correnteza, não é verdade?

Diante dessas considerações iniciais, fica então a grande questão: Vale a pena procurar viver santamente? Quais são os benefícios para justificar tão grande “esforço”? Não tenho dúvida alguma de que vale a pena todo o nosso esforço, mesmo porque aos poucos vamos vendo como é prazeroso e compensatório esse modo de vida. Nós só temos a ganhar vivendo santamente, e é sobre isso que queremos falar nesta manhã. Se alguém tem alguma dúvida, podemos ir aos finalmentes: Me digam como acham que será o destino eterno de um assassino perverso que não se arrependeu?

Afinal, o que é a santidade?

Podemos dizer que a santidade é a qualidade ou a virtude daquele que busca ser santo. É um estado de pureza de vida em busca do correto, de acordo com os princípios cristãos, tendo como conduta prática uma vida separada, com a renúncia daquilo que é considerado impuro, mau, profano e de atitudes ligadas ao pecado, as quais são abomináveis perante Deus.

Qual é o nosso padrão de conduta para a Santidade?

O nosso padrão está descrito na Bíblia como um todo, porém comecemos lendo em Mateus 5, quando Jesus ensinou aos seus discípulos e à multidão que o acompanhava, algumas maneiras e formas de vivermos e, ao mesmo tempo, já foi indicando alguns dos seus benefícios. Interessante é que o primeiro comportamento que Jesus mencionou foi para sermos pobres de espírito (mansos) e humildes de coração, sem arrogância e sem vaidade, porque para esses que assim se comportam, o benefício será o reino dos céus. Que promessa!!!

Já ouvi de muitas pessoas uma total indiferença do que há de vir após a morte natural. Não estão “nem aí” para o que vai acontecer consigo. Falta a estes a verdadeira consciência da existência humana. Muitos, por conta de uma doutrina errada, acham que terão várias oportunidades com as sucessivas reencarnações, ou então que existe um purgatório onde passarão um tempo limpando-se para então serem um dia aceitos no céu.

Por conta disso é que querem viver e gozar o momento presente ao seu jeito, sem se preocupar e nem praticar os valores cristãos. Rotulam-nos de débeis, abobalhados, dementes, além de outros adjetivos pejorativos, mas que para nós esses são adjetivos qualitativos.

Não deixe de ler "O Sermão do Monte" em Mateus capítulo 5.

Jesus não se cansa de nos alertar até os dias de hoje!!

Vejamos por essa parábola quem tem razão.

Lc 16:19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. 20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta do homem rico; 21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. (estado pleno de miséria, um atual catador de lixo). 22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão (que belo enterro!); e morreu também o rico, e foi sepultado.

23 E no inferno (o rico), ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro (o mendigo) no seu seio.

24 E, clamando (o rico), disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

27 E disse o homem rico: Rogo-te, pois, ó Abraão, que mandes Lázaro à casa de meu pai, 28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

O benefício recebido pelo mendigo Lázaro foi passar a sua eternidade no convívio com Abraão e todos os santos. Devemos chorar pelos que choram, porque nosso benefício será que um dia também seremos consolados.

Jesus como homem, com o seu coração santo e sensível, chorou quando do evento da morte do seu amigo Lázaro. Será que seu choro foi pelo arrependimento por não ter ido logo ao seu encontro quando foi informado do seu estado terminal? Por que Jesus chorou se ele já sabia que Lázaro ressuscitaria? Fez sentido seu choro?

Será que Jesus postergou aquela sua ida para a aldeia de Betânia na Judeia por considerar o perigo de vida que estaria correndo ao decidir retornar 40 km de Pereia, onde estava, já que lá tinha acabado de escapar de ser apedrejado e morto la? Jesus amava profundamente a Lázaro e suas duas irmãs, aliás, foi Maria quem O ungiu com unguento como prova do reconhecimento de que Êle era o Senhor.

João 11:21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22 Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.

Certamente essa prova de fé de Marta e logo em seguida a de Maria, assim como o pranto de todos os que lá estavam, comoveu o coração de Jesus.

João 11:35 Jesus chorou.

Esse é o versículo mais curto da Bíblia, porem um dos mais representativos, porque nesse versículo as lágrimas de Jesus dão provas da sua humanidade.

Jesus não era um homem frio nem indiferente à dor humana. Tinha compaixão, principalmente pela dor que naquela hora Marta e Maria sentiam, já que naquele momento elas criam que tinham perdido para sempre a seu irmão, que por sinal já cheirava mal. Talvez o intuito na demora de ir ao encontro do seu amigo foi deixar que seu corpo entrasse em estado de decomposição para então evidenciar que um morto seria ressuscitado. Em certo sentido, elas jogaram a culpa em Jesus, porque ambas lhe disseram que se Jesus estivesse mais cedo com eles, Lázaro não teria morrido.

Essa não foi só uma expressão da fé de Marta no poder de Jesus para curar a doença de Lázaro. Foi também um desabafo, porque o mandaram chamar, e Jesus não chegou a tempo, mostrando-se como se estivesse com uma aparente indiferença. Jesus sabia que iria ressuscitar Lázaro, e disse isso a Marta duas vezes. Portanto, ele não chorou porque Lázaro tinha morrido, nem porque se deixou levar pelo pranto das irmãs. Jesus chorou, acima de tudo, pela incredulidade de todos, das irmãs e dos judeus. Em João 11:33, lemos que Jesus se comoveu em espírito. Essa frase pode ser traduzida como: “Ele rosnou em espírito”. Em outras palavras, Jesus estava muito aborrecido.

Além do comportamento das irmãs, lembremos o que os judeus disseram: "Não podia ele, que abriu os olhos aos cegos, fazer que este não morresse?" (João 11:37). Dessa forma jogavam no rosto de Jesus sua aparente incapacidade de impedir a morte de Lázaro. Jesus chorou em misericórdia pela incredulidade dos judeus e, foi com essa mesma misericórdia que deu a sua vida para nos salvar. Jesus continua esperando pela nossa resposta pelo seu sacrifício, pelo seu sangue derramado por cada um de nós. Jesus continua chorando na esperança de ver a nossa santificação!

Continuando sobre o modelo de santidade que devemos praticar, vejamos como é importante sermos mansos e humildes, afim de alcançarmos o benefício prometido de herdarmos a terra, essa terra em que vivemos e na que há de nos ser compartilhada quando da segunda vinda de Jesus Cristo.

Tenhamos uma vida pacífica com o nosso próximo. Lembremos que Deus reina sobre os gentios. Se temos como conduta de vida a santidade do Senhor, então reinaremos mansamente com Ele nesse mundo. Pratiquemos a mansidão e humildade em alguns incidentes que ocorrem no trânsito por exemplo, ou com vizinhos que utilizam do som muito alto, nas demandas onde injustamente somos acusados....

Encontramos no 2º Livro de Crônicas a história de Uzias, que se tornou rei de Judá aos 16 anos e que reinou em Jerusalém por 52 anos. Está registrado aí que Uzias fazia o que era reto aos olhos do Senhor, e como benefício prosperou durante todos os anos em que viveu buscando-o e temendo-o. Com a ajuda de Deus ele se fortificou, ergueu muros e guerreou contra os Filisteus, os Árabes e contra os Meunitas. Uzias também edificou torres em Jerusalém e no deserto, e cavou muitos poços, e tinha muitos gados, tanto nos vales como nas campinas; tinha também lavradores, e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis; era um rei muito poderoso e próspero.

Possuía um exército de 307.500 homens treinados para a guerra, armados com escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos, e até fundas para atirar pedras como o fez Davi. Para se ter uma noção de comparação, o exército brasileiro conta com um efetivo de 380.000 pessoas. Também fez em Jerusalém máquinas inventadas por engenheiros, que instaladas nas torres e nos cantos, atiravam flechas e grandes pedras. Algo equivalente aos nossos atuais misseis. Sua fama se propagou por toda a região já que foi maravilhosamente ajudado pelo Senhor, até que atingiu o ápice e se fortificou. Essa expressão nos passa o sentido também de que ele se tornou autossuficiente, sentindo-se poderoso, inabalado e ilimitado.

Após sentir-se fortificado e soberano, exaltou-se o seu coração até se corromper, e transgrediu contra o Senhor nosso Deus ao entrar no templo para queimar incenso no altar, o que não lhe era permitido. Uzias, após tantos anos vivendo retamente, deixou que a soberba entrasse no seu coração. O poderio e o crescimento alcançado fizeram com que Uzias perdesse a humildade e com orgulho achou-se também capaz de exercer a função sacerdotal, e em desobediência entrou no templo do Senhor para queimar incenso.

Naquele momento o sacerdote Azarias, junto com outros oitenta sacerdotes, foram ao encontro do rei Uzias para o retirarem do santuário, e nesse exato momento Uzias foi ferido pelo Senhor com lepra na testa. Uzias ficou leproso até o dia da sua morte, vivendo numa casa separada para não contaminar as pessoas, e Jotão, seu filho, reinou em seu lugar por 16 anos. Esse é um exemplo oposto que mostra como se perde os benefícios da Santidade com a desobediência, assim como foi com Adão e Eva ao serem enganados pela serpente para comerem do fruto proibido.

É comum vermos pessoas que na reta de chegada das suas vidas passam a ter um comportamento pecaminoso, destruindo tudo o que plantou na sua existência.

Isso é muito comum por exemplo com jogadores de futebol que se entregam aos mais variados vícios, destruindo a família e o seu patrimônio.

Amados, o mais importante na vida é como terminamos nossa carreira, a nossa reta de chegada! Vejamos então o exemplo em contraste de Jotão, seu filho.

2º Cr 27:2 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme a tudo o que fizera Uzias, seu pai, exceto que não entrou no templo do Senhor. Jotão foi obediente. Vemos assim dois exemplos de vida muito semelhantes exceto a forma como terminaram suas vidas. Cuidemos para que tenhamos limpos os nossos corações, porque veremos a Deus, ou no mínimo, sentiremos a sua presença manifestada através do seu Espírito Santo.

Para que benefício melhor do que esse? Sermos guiados pelo Espírito Santo.

Sl 68:3 Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria. 4 Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é Senhor, e exultai diante dele.

Sejamos fieis para com todos. A fidelidade, na sua mais variada forma de manifestação é do agrado do Senhor, sendo esse um dos seus atributos que devemos imitar. Não sejamos egoístas pensando apenas nos nossos desejos e prazeres. Prova de amor é ter uma conduta que seja do agrado daquele ou daquela a quem Deus nos entregou para vivermos em comunhão e colhermos os bons frutos resultantes desse relacionamento. Sejamos também fieis ao nosso Pastor, servo enviado por Deus e que dedica sua vida para nos ajudar no nosso processo de santificação.

Sejamos fieis ao nosso patrão, nosso empregador, ao nosso emprego. Contribuamos com a nossa dedicação para a prosperidade da empresa onde trabalhamos. Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe diligentemente, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com os da sua casa e os do seu entorno, lembrando sempre dos necessitados e das nossas responsabilidades com o dízimo e ofertas, e assim como benefício, dormirá em paz.

Não devemos deixar que o sol se ponha no nosso dia antes de pedirmos perdão e procurarmos a reconciliação com o nosso cônjuge, nossos irmãos, familiares, vizinhos, colegas do trabalho, etc. Agindo assim, o benefício será que não daremos ousadia para que o diabo penetre no nosso ser. Amemos aos nossos inimigos, bendizemos aos que nos maldizem, façamos bem aos que nos odeiam, e oremos pelos que nos maltratam e nos perseguem. Assim como benefício seremos tidos como filhos do nosso Pai que está nos céus;

Pr 18:21 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto (bom ou ruim).

Não saia da nossa boca nenhuma palavra que contrarie ou fira os bons costumes, a decência, a moral, mas somente a que for boa para promover a edificação, para que dê graça e edifique aos que a ouvem. Eduquemos os nossos filhos com a consciência para sempre falarem coisas boas e santas, porque assim coisas boas acontecerão em suas vidas. Sejamos assertivos, falando de maneira clara, objetiva e transparente, sem delongas. Que o nosso falar seja sim, sim. Não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna.

Que todos os sentimentos de amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmia e toda a malícia sejam tirados de nós, Que sejamos benignos, misericordiosos, perdoando-nos uns aos outros, como também Deus nos perdoou em Cristo Jesus. Ef4:25-32 Sejamos, pois, perfeitos, como é perfeito o nosso Pai que está nos céus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Esse é o nosso padrão de santidade. Exultemos e nos alegremos com tudo isso, porque é grande o nosso galardão nos céus. Vale a pena a corrida pela santificação!

Ef 4:24 E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

Na santidade há predominância da verdadeira, pura, singela inteligência e beleza, além da saúde física dos nossos corpos. Devemos abominar e odiar a mentira. Ao caminharmos em santidade somos tidos como uma nova criatura, agindo correta e santamente, sem a pratica da mentira, falando apenas a verdade com o nosso próximo, lembrando que somos membros uns dos outros – somos interdependentes – portanto ao mentirmos, mentimos a nós mesmo.

Ap 22:14 Bem-aventurados aqueles que guardam os mandamentos Divinos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas (e não pelas janelas). 15 Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

Não entristeçamos o Espírito Santo de Deus, no qual estamos selados para o dia da redenção. Somos uma promessa Divina. Da mesma forma que esperamos que nossos filhos não nos entristeçam com suas atitudes após todos os investimentos que fizemos em suas vidas, assim também Deus espera o mesmo de cada um de nós – que não O entristeçamos.

1º Co 10:14 Portanto, meus amados, fujamos da idolatria.

Nosso Deus condena a adoração de ídolos. Êle disse para O amarmos acima de todas as coisas.

1º Co 10:19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? 20 Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. 21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?

Que vivamos firmes praticando a justiça, agindo de forma correta em tudo, porque seremos fartos; Não nos preocupemos com as perseguições por causa da forma justa como agimos, porque nosso será o reino dos céus;

Não nos abalemos quando nos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra nós por causa da fé que profanamos. Devemos conservar a santidade e a fé para que possamos experimentar o mover de Deus em nossas vidas.

Na Epístola de Paulo aos Colossenses encontramos um resumo do que falamos aqui sobre a prática da Santidade e a consequente união nossa com Cristo Jesus.

Cl 3:1 Portanto, já ressuscitamos com Cristo, busquemos as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. 2 Pensemos nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; 3 Porque nosso homem velho já está morto, e a nossa vida está escondida com Cristo em Deus. 4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também nós nos manifestaremos com ele em glória.

5 Mortifiquemos, pois, as manifestações da nossa natureza adâmica: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; 6 Porque por essas coisas vem a ira de Deus; 7 Nas quais, também, em outro tempo praticávamos, quando vivíamos nelas.

8 Mas agora, despojemo-nos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da nossa boca.

9 Não mintamos uns aos outros, pois já nos despimos do velho homem com os seus feitos, 10 E nos vistamos do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;

12 Revistamo-nos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;

13 Suportemo-nos uns aos outros, e perdoemo-nos uns aos outros. Se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo nos perdoou, assim façamos também.

14 E, sobre tudo isto, revistamo-nos de amor, que é o vínculo da perfeição. 15 E a paz de Deus, para a qual também fomos chamados em um corpo, domine em nossos corações; e sejamos agradecidos.

16 A palavra de Cristo habite em nós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-nos e admoestando-nos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em nosso coração. 17 E, quanto fizermos por palavras ou por obras, façamos tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

18 Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor.

19 Nós, maridos, amemos as nossas esposas, e não nos irritemos contra elas. 20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor. 21 Nós, pais, não irritemos a nossos filhos, para que não percam o ânimo.

22 Nós, servos, obedeçamos em tudo a nossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.

23 E tudo quanto fizermos, façamos de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, 24 Sabendo que receberemos do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servimos. 25 Mas quem fizer injustiças receberá a injustiça que fizer; pois não há acepção de pessoas.